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Live-action de Lilo & Stitch é diferente dos outros longas lançados pela Disney

Na papelaria, na loja de presentes ou nas escolas, Stitch é um personagem onipresente. Mesmo antes do lançamento e da proximidade do live-action, o extraterrestre azul caiu no gosto da criançada. E, felizmente, o hype pode ser justificado com o filme Lilo & Stitch que será lançado na quinta-feira, dia 22 de maio.

Quando falamos em live-action da Disney, não temos exemplos memoráveis. Afinal, a grande maioria passa batido ou é muito aquém do que esperamos. Contudo, Lilo & Stitch veio para mostrar que, com um elenco acertado e uma história fiel à original, a releitura pode, sim, funcionar.

Do diretor Dean Fleischer Camp, iniciante nesse gênero, o longa é muito fiel à animação de 2002. A grade diferença fica na amenização das atitudes de Stitch. Ele segue sendo um monstrinho terrível, mas é um pouco mais tranquilo que o apresentado às crianças da outra geração. A presença das canções de Elvis também não é aprofundada, a sua pequena participação é quase um Easter egg para os saudosos do primeiro lançamento.

Porém, os pontos altos se sobressaem. O roteiro é coeso, emocionante e divertido na mesma medida. Ele parece dialogar com as crianças que vão assistir ao filme, deixando o lúdico e as questões mais densas equilibradas.

Mas o ponto realmente a se elogiar é o acerto no elenco. Da iniciante Maia Kealoha, que vive Lilo, passando por sua irmã, Nani, vivida por Sydeney Agudong e chegando no agente do FBI, Cobra Bubbles (Courtney B. Vance), o filme se torna muito convincente. Um adendo para Amy Hill, a excelente Tutu.

Esse live-action é uma fofura e vale a pipoca! O personagem coqueluche entre as crianças vai, com certeza, encher as salas de cinema e com razão.

Veredito da Vigilia

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