Piores filmes do ano (até agora!) | Lista
Já que o clima é um misto de derrotas e virada de semestre, a Vigília não podia deixar de marcar a chegada da segunda metade do ano sem outra lista de filmes. Depois de elencarmos os destaques (lista completa aqui), vale também mostrar aqueles títulos que não acertaram.
Saber quais filmes você pode evitar, é sempre uma utilidade pública.
Confira nossos eleitos e não deixe de comentar se você concorda… (ou não). Como o nível tá bem abaixo, sequer escalamos de primeiro ao último. O negócio aqui tá nivelado por baixo mesmo.
Vende-se essa casa
Um terror original da Netflix com Dylan Minnette, o nosso Clay Jensen de 13 Reasons Why. A premissa parecia boa, o ritmo até que convence, mas quando todos acham que estão vendo um bom filme, vem aquela sensação de frustração completa no final. Tudo graças a um terceiro ato desastroso. Se você não se convenceu, pode ler nossa crítica completa de Vende-se Essa Casa, um filme que você não gostaria de comprar.
Sobrenatural: A Última Chave
Ao mesmo tempo que temos ótimos filmes de terror como Hereditário, podemos ter as dispensáveis continuações, como o mundo de Sobrenatural: A Última Chave. O filme traz de volta a parapsicóloga Elise Rainier (Lin Shaye), que segue sua sina de investigadora do além. E esse é o quarto filme da “franquia Sobrenatural”. Traumas familiares dão o impulso geral do filme que, para nossa infelicidade, não faz nada de diferente para se manter como universo que se amplia. Ao contrário do vinho, os filmes com a marca “Sobrenatural” não ficam melhores com o passar do tempo. Leia nossa crítica completa.
O Estrangeiro
Os astros Jackie Chan e Pierce Brosnan encabeçam essa produção que tinha tudo pra ser um filme decente de ação. Logo de início, é quase comovente a história de Chan, o pai de família que perde a filha em um ataque terrorista. Mas depois disso, o filme vai se perdendo de tal forma que chega a ser constrangedor. Péssimas atuações, enredo enrolado (pra não dizer ridículo) e a empáfia de querer ser mais do que é. Da metade em diante você começa a rir para não chorar. Leia a crítica completa.
Por Trás dos Seus olhos
Um filme sem tempero e sem sal, com um elenco igualmente sem tempero e sem sal. Jason Clarke é esforçado, Blake Lively também, mas não convencem como um casal que precisa segurar um drama do início ao fim. Parecem os coadjuvantes que não conseguem evoluir. A trama também não cativa, chegando a cansar em suas idas e vindas. E num drama, quando você não se importa com os protagonistas, não sobra muita coisa. Leia a crítica completa.
A maldição da Casa Winchester
Olha o Jason Clarke aqui de novo. Pelo menos ele acertou com Mudbound – Lágrimas sobre o Mississipi (esse sim indicamos!). Mas em A Maldição da Casa Winchester ele tem a companhia da Oscarizada Helen Mirren (que pode fazer o que quiser, na verdade). A história parece interessante, afinal explora uma história real de uma casa da Califórnia que se construiu como uma mansão mal-assombrada. Mas o misto de thriller e terror só entrega um genérico filme de ação. Pelo menos dá pra assistir até o final. Confira a crítica completa.
Cinquenta Tons de Liberdade
Esse aqui quase nem precisa explicar. É a trilogia da vergonha sendo encerrada. Assim como Cinquenta Tons de Cinza e Cinquenta Tons Mais Escuros, era quase uma questão de coerência o filme aparecer na nossa lista de piores do primeiro semestre. Mas dos três, talvez seja o menos pior. O que pode lhe dar a honra de sair da lista de piores lá em janeiro de 2019. Leia a crítica completa.
The Cloverfield Paradox
Outro filme que no final das contas, acabou com o selo Netflix. Na verdade, a produção, que começou com a grife de J.J. Abrams, ia ser lançada por um grande estúdio, mas foi minguando até parar no catálogo de streaming em uma ação de marketing que valeu o investimento no Super Bowl. Apesar de ter a pegada dos filmes com o carimbo “Cloverfield” (como Cloverfield: Monstro, de 2008 e Rua Cloverfield, 10, de 2016, que são ótimos!) esse aqui deixou muito a desejar. Ainda que seja uma boa distração. Leia nossa crítica.
Tudo que Quero
Estrelado por Dakota Fanning e dirigido por Ben Lewin (As sessões, 2012) Tudo que Quero escorregou feio em querer contar uma história bonita de superação, inclusão e nerdices. “Tudo que quero” é um filme bem raso. As partes de Star Trek são um pouco divertidas, mas elas não acontecem com tanta frequência para deixar o filme interessante. Ficou curioso? Leia nossa crítica.
Verdade ou Desafio
Outro terror que tinha potencial para ser bom. E não foi. Com o selo da Blumhouse, um grupo de jovens (sempre é assim) se envolve em uma trama sobrenatural com um espírito que os faz jogar Verdade ou Desafio (ou, dependendo da região do Brasil que você mora, Verdade ou Consequência). Mas como é um espírito do mal, tudo envolve crueldade, jogos mortais (ou quase) e uma série de infortúnios cabulosos, principalmente para adolescentes. E quando o final podia contar algo totalmente marcante, ele frustra ainda mais o espectador. Mais detalhes na nossa crítica.
Um Dia para Viver
Ok. Se houvesse uma eleição entre todos esses títulos, muito provavelmente Um Dia Para Viver estaria no top 3. Uma produção que saiu em vídeo nos mercados orientais ganhou selo e importância por aqui, colocando o astro Ethan Hawke em um filme de ação que tinha potencial para competir com um John Wick da vida. Mas flopou feio, e quase nada se salva. Ao mesmo tempo, uma utopia: o gancho para uma continuação está lá, e as ideias, se bem aproveitadas, podem servir para um bom filme de ação sci-fi. Leia nossa crítica completa de Um dia Para Viver.
Menção honrosa
Rampage: Destruição Total
O astro Dwayne “The Rock” Johnson realmente não estava preocupado ao entrar no projeto que adaptou o jogo de videogame do final dos anos 80. E nem precisava. Na verdade, Rampage é aquela farofa que muita gente se diverte assistindo. E The Rock brinca com isso o filme todo. É aquela coisa: tem monstro gigante, explosões e The Rock salvando o dia? Então tá valendo! Mas é o ruim que é bom de assistir. Confira nossa crítica completa.